10 de junho de 2008

how to lose your mind in 18 years

O sufoco toma o meu corpo e de repente apercebo-me…
Vejo-me à deriva, em águas lentas e mortíferas - e nunca procurei chegar a terra… agora percebo de que nada fiz para me salvar da negatividade que tanto me atraiu.

Ah, que areias movediças foram estas para onde me atirei de bom grado?, e agora só desejo que alguém me salve da estupidez de vida em que me enfiei…
Como pude deixar-me levar sempre pelo que os outros querem, como pude ignorar sempre as minhas necessidades apenas para me proteger de um monstro inexistente? E agora, que faço quando já nenhuma possibilidade luta me resta, quando parece que o ciclo da felicidade se fechou para mim há muito tempo?
De que me servem os meus sonhos se esta cabeça desregulada não me deixa cumpri-los? Serão uma espécie de objecto de tortura, alguma brincadeira sádica da minha própria mente? Se assim é, seria preferível nem sonhar, para que o fosso entre o desejo e a dura realidade não fosse tão cruel…