30 de setembro de 2008

finding (n)everland?

na procura de uma felicidade que nunca tive, ou que já se encontra tão distante no tempo que se dissipou da minha memória, mantenho a esperança de, nesta nova fase, encontrar a satisfação e as pessoas certas.

farta de futilidades, falsidades e conflitos, cansada de desilusões, sentimentos inúteis e decepções com aqueles de quem mais gosto, apenas me agarro à bondade dos que ficam, à simpatia de quem encontro, às novas caras e conversas que iluminam novamente os meus dias.

e porque tudo isto tem sido um palco de desilusões mas também de esperanças, sigo assim, um pouco à deriva, um tanto ou quanto ao sabor do vento, esperando que à inconsciência e insensibilidade de alguns se sobreponha a beleza de espírito de outros que conhecerei...

7 de setembro de 2008

Get real... or die trying

Algo tem de mudar, ou alguém tem de mudar, pois o mundo não mudará por mim nem por ninguém.
O facto é que as pessoas nos desiludem, e mesmo que queiramos gritar-lhes que fizeram merda, mesmo que queiramos fazê-las abrir os olhos de uma vez por todas, por vezes já não vale a pena lutar por que mudem.
Já desisti de aguentar os erros contínuos de quem não aprende, de quem persiste na procura da perfeição sem dar valor ao que tem de real. Quem não abraça o que a vida lhe oferece não merece nada disso.
Quem trata as pessoas como objectos e meios para um fim que o próprio desconhece, sem sequer assumir o que faz, não merece um pingo de preocupação, de paciência, de amizade.
Se tu não mudas, nem lutas por uma amizade pela qual eu já fiz demasiado e me esforcei em vão, então também eu desisto. Desisto de viver na ilusão de que encares a realidade e assumas...
o que és
e o que fazes.

2 de setembro de 2008

liberation

como é bom estar longe - ainda que esta distância já não seja física, mas agora emocional - daquilo ou de quem nos consome, nos tira a vontade de estar com os outros e de viver a vida para além disso.
e como me sinto bem sendo livre, despreocupada e independente de pensamentos e pessoas que já não merecem o esforço da minha mente... a leveza de saber que tu já não me fazes tanta falta (porque para ti nunca fui verdadeiramente importante) é uma brisa que não quero deixar de sentir, por dentro e por fora de mim.
quanto ao futuro de nada sei, no entanto tenho a certeza de como me sinto agora, segura de mim, do que quero, de quem não quero - pelo menos neste momento.