23 de março de 2009

O meu mundo é às cores.

Desejo a todos aqueles que amo, a todos aqueles que sofreram desilusões atrás de desilusões e já estavam habituados a um mundo cinzento e monótono, que vejam o mundo como ele pode e deve ser, às cores, belo, um deslumbramento por deslindar.

Quero que vocês – que hoje fazem deste meu mundo algo muito mais bonito do que alguma vez foi – se sintam tão bem como eu me sinto hoje, libertados ou pelo menos confortáveis com a presença dos seus próprios fantasmas. Espero sinceramente que entendam que é possível aprender a conviver com esses tormentos, fazendo deles meros fantoches dessa fantástica viagem que temos pela frente.



E acima de tudo, agradeço-vos, mesmo que não venham a ler isto ou que nem sequer pensem que este texto vos está destinado; sejam vocês os meus verdadeiros amigos ou vendedores de facadinhas nas costas que agora apenas me provocam indiferença;

repito-o: agradeço-vos, sejam quem forem. E faço-o porque, de uma forma ou outra, tendo feito com que eu risse ou chorasse, vocês permitiram, intencionalmente ou não, que eu me levantasse, que eu me ria da porrada que já levei.

Como diria a Amália:
- Obrigadaa, obrigaadaaa. Obrigaaadaaaaa!

{ Neste caso, só para aqueles a quem já disse que adoro - porque vos adoro mesmo -, se o vosso mundo ainda não é às cores, não desesperem. Preparem as tintas e os pincéis e comecem a esboçá-lo. Esboçar a nossa felicidade já é um princípio. (= }


agora posso realmente dizer que o meu mundo é às cores – porra, é mesmo lindo assim.

31 de janeiro de 2009

reaching for the rainbow

face them. beat them. end with them.

confront them. test yourself. above all, be as brave as you possibly can.

sometimes, something greater than yourself happens. it allows you to see clearer and to realize what matters at the moment.

what matters is your self-appreciation, your love for everything that is a part of you, even your flaws.

what matters is to fight those flaws, to face those inexplicable things that embarrace you and block your way to the highest rainbow on the face of the Earth. Your Own Rainbow.

Face your own demons. Even if they scare you to death. Someday, sometime, I believe they'll seem too small, even for you.

26 de janeiro de 2009

What happens in the past, stays in the past.

Se sei proteger-me, ou melhor, afastar-me das coisas que já devia ter enfrentado há tanto tempo, também aprendi, recentemente, a proteger-me daquilo a que não preciso de me sujeitar, daquilo que nada traz de novo e apenas faz emergir de novo recordações desagradáveis e angustiantes.
Se sei dar o melhor de mim pelos outros, por vezes mais do que deveria, também aprendi que alguns não o merecem, e muito menos merecem ver que as suas atitudes deixaram marcas, que a sua falsidade, em tempos, me magoou.
Se sei valorizar os meus verdadeiros amigos, também aprendi que a amizade nem sempre é um porto seguro e que há coisas que estão simplesmente destinadas a não resultar; há pessoas que simplesmente não valem sequer um esforço de boa disposição.
Se sei tirar partido dos erros que cometi no passado, também aprendi a não me sujeitar a um passado que para mim está encerrado, ainda que ele me tenha ensinado muito.
O futuro, esse sim, interessa-me e faz-me sorrir com expectativa e confiança.
Ao passado, agradeço-lhe, mas deixá-lo-ei (onde quer que ele esteja).

Neblina

Vejo-me pairando no céu. Avisto as pessoas e lugares que conheço. Aqueles rostos, aqueles sítios que me são familiares, nada mais são do que simples recordações. Belas, desagradáveis, contraditórias recordações.
Entre mim e essas silhuetas distantes, entre mim e aquelas memórias tão vivas e pessoas que tão bem penso conhecer, estende-se uma neblina. Vejo-me, assim, distante, forçosamente separada daqueles acontecimentos e memórias. Mas vivo dessa e para essa paisagem que é a vida de todos. E, no entanto, muitas não consigo alcançar essa paisagem, essas pessoas.
Estar fora dela é não viver; estar nela, é um desafio constante. Estou longe porque não consigo vivê-la plenamente; estou perto porque é para a vida de quem amo que vivo e luto. É para as vidas de quem gosto que me esqueço de mim e da minha passividade.

Faço dessas vidas a minha. Porquê?

Da minha, não sei que fazer.

texto iniciado em 16 de Dezembro de 2008.

30 de setembro de 2008

finding (n)everland?

na procura de uma felicidade que nunca tive, ou que já se encontra tão distante no tempo que se dissipou da minha memória, mantenho a esperança de, nesta nova fase, encontrar a satisfação e as pessoas certas.

farta de futilidades, falsidades e conflitos, cansada de desilusões, sentimentos inúteis e decepções com aqueles de quem mais gosto, apenas me agarro à bondade dos que ficam, à simpatia de quem encontro, às novas caras e conversas que iluminam novamente os meus dias.

e porque tudo isto tem sido um palco de desilusões mas também de esperanças, sigo assim, um pouco à deriva, um tanto ou quanto ao sabor do vento, esperando que à inconsciência e insensibilidade de alguns se sobreponha a beleza de espírito de outros que conhecerei...

7 de setembro de 2008

Get real... or die trying

Algo tem de mudar, ou alguém tem de mudar, pois o mundo não mudará por mim nem por ninguém.
O facto é que as pessoas nos desiludem, e mesmo que queiramos gritar-lhes que fizeram merda, mesmo que queiramos fazê-las abrir os olhos de uma vez por todas, por vezes já não vale a pena lutar por que mudem.
Já desisti de aguentar os erros contínuos de quem não aprende, de quem persiste na procura da perfeição sem dar valor ao que tem de real. Quem não abraça o que a vida lhe oferece não merece nada disso.
Quem trata as pessoas como objectos e meios para um fim que o próprio desconhece, sem sequer assumir o que faz, não merece um pingo de preocupação, de paciência, de amizade.
Se tu não mudas, nem lutas por uma amizade pela qual eu já fiz demasiado e me esforcei em vão, então também eu desisto. Desisto de viver na ilusão de que encares a realidade e assumas...
o que és
e o que fazes.

2 de setembro de 2008

liberation

como é bom estar longe - ainda que esta distância já não seja física, mas agora emocional - daquilo ou de quem nos consome, nos tira a vontade de estar com os outros e de viver a vida para além disso.
e como me sinto bem sendo livre, despreocupada e independente de pensamentos e pessoas que já não merecem o esforço da minha mente... a leveza de saber que tu já não me fazes tanta falta (porque para ti nunca fui verdadeiramente importante) é uma brisa que não quero deixar de sentir, por dentro e por fora de mim.
quanto ao futuro de nada sei, no entanto tenho a certeza de como me sinto agora, segura de mim, do que quero, de quem não quero - pelo menos neste momento.