26 de janeiro de 2009

What happens in the past, stays in the past.

Se sei proteger-me, ou melhor, afastar-me das coisas que já devia ter enfrentado há tanto tempo, também aprendi, recentemente, a proteger-me daquilo a que não preciso de me sujeitar, daquilo que nada traz de novo e apenas faz emergir de novo recordações desagradáveis e angustiantes.
Se sei dar o melhor de mim pelos outros, por vezes mais do que deveria, também aprendi que alguns não o merecem, e muito menos merecem ver que as suas atitudes deixaram marcas, que a sua falsidade, em tempos, me magoou.
Se sei valorizar os meus verdadeiros amigos, também aprendi que a amizade nem sempre é um porto seguro e que há coisas que estão simplesmente destinadas a não resultar; há pessoas que simplesmente não valem sequer um esforço de boa disposição.
Se sei tirar partido dos erros que cometi no passado, também aprendi a não me sujeitar a um passado que para mim está encerrado, ainda que ele me tenha ensinado muito.
O futuro, esse sim, interessa-me e faz-me sorrir com expectativa e confiança.
Ao passado, agradeço-lhe, mas deixá-lo-ei (onde quer que ele esteja).

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