31 de janeiro de 2009

reaching for the rainbow

face them. beat them. end with them.

confront them. test yourself. above all, be as brave as you possibly can.

sometimes, something greater than yourself happens. it allows you to see clearer and to realize what matters at the moment.

what matters is your self-appreciation, your love for everything that is a part of you, even your flaws.

what matters is to fight those flaws, to face those inexplicable things that embarrace you and block your way to the highest rainbow on the face of the Earth. Your Own Rainbow.

Face your own demons. Even if they scare you to death. Someday, sometime, I believe they'll seem too small, even for you.

26 de janeiro de 2009

What happens in the past, stays in the past.

Se sei proteger-me, ou melhor, afastar-me das coisas que já devia ter enfrentado há tanto tempo, também aprendi, recentemente, a proteger-me daquilo a que não preciso de me sujeitar, daquilo que nada traz de novo e apenas faz emergir de novo recordações desagradáveis e angustiantes.
Se sei dar o melhor de mim pelos outros, por vezes mais do que deveria, também aprendi que alguns não o merecem, e muito menos merecem ver que as suas atitudes deixaram marcas, que a sua falsidade, em tempos, me magoou.
Se sei valorizar os meus verdadeiros amigos, também aprendi que a amizade nem sempre é um porto seguro e que há coisas que estão simplesmente destinadas a não resultar; há pessoas que simplesmente não valem sequer um esforço de boa disposição.
Se sei tirar partido dos erros que cometi no passado, também aprendi a não me sujeitar a um passado que para mim está encerrado, ainda que ele me tenha ensinado muito.
O futuro, esse sim, interessa-me e faz-me sorrir com expectativa e confiança.
Ao passado, agradeço-lhe, mas deixá-lo-ei (onde quer que ele esteja).

Neblina

Vejo-me pairando no céu. Avisto as pessoas e lugares que conheço. Aqueles rostos, aqueles sítios que me são familiares, nada mais são do que simples recordações. Belas, desagradáveis, contraditórias recordações.
Entre mim e essas silhuetas distantes, entre mim e aquelas memórias tão vivas e pessoas que tão bem penso conhecer, estende-se uma neblina. Vejo-me, assim, distante, forçosamente separada daqueles acontecimentos e memórias. Mas vivo dessa e para essa paisagem que é a vida de todos. E, no entanto, muitas não consigo alcançar essa paisagem, essas pessoas.
Estar fora dela é não viver; estar nela, é um desafio constante. Estou longe porque não consigo vivê-la plenamente; estou perto porque é para a vida de quem amo que vivo e luto. É para as vidas de quem gosto que me esqueço de mim e da minha passividade.

Faço dessas vidas a minha. Porquê?

Da minha, não sei que fazer.

texto iniciado em 16 de Dezembro de 2008.